O ano de 2021 foi de altos e baixos para a indústria automotiva. Enquanto as montadoras enfrentaram diversos desafios, como aumento de custos e escassez de matéria-prima, entre outros problemas, que resultaram na paralisação de fábricas e filas de espera por carros zero-km, o setor de carros usados e seminovos manteve-se aquecido.
Ainda assim, muitos lojistas perderam vendas por causa da baixa oferta de veículos, principalmente os seminovos, consequência direta da falta de modelos novos. Sem esse giro de mercado, faltam veículos de pouco uso disponíveis.
A Fenauto, Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores, que representa cerca de 48.000 revendedores no país, registrou um crescimento de quase 18% nas vendas em relação a 2020, com um total de 15.106.724 unidades comercializadas. Quando comparado a 2019, a alta foi mais enxuta, de 3,5%.