Com a alta absurda nos valores dos combustíveis o motorista precisa fazer a melhor autonomia possível com seu automóvel. Por isso mesmo, é preciso ficar atento aos vilões que podem contribuir para o alto consumo de combustível na utilização do veículo
Inicialmente você precisa ter em mente que a forma como dirige contribui em tornar seu veículo mais ou menos econômico.
A condução de forma agressiva deve ser evitada, como freadas fortes e mudanças bruscas de direção. Os condutores devem estar atentos à existência de lombadas, buracos e imperfeições de piso. Com as chuvas que afetam nossas cidades é cada vez maior o aparecimento de buracos nas vias.
A manutenção do veículo é essencial para a segurança de motoristas e passageiros, aumentando a performance e segurança do veículo. Isso é básico. Os pneus mereces atenção especial e devem ser calibrados semanalmente, de acordo com a indicação do manual do fabricante do veículo. O pneu sem a calibragem adequada pode provocar consumo maior de até 20%.
O rodízio dos pneus é importante para termos um desgaste uniforme e pode ser realizado a cada 8 mil km para carros e 10 mil km para caminhões e ônibus.
O excesso de peso do veículo compromete a estrutura do pneu e aumenta o risco de danos ou de alterações estruturais, por isso, é essencial evitar a sobrecarga.
Além dos pneus, o motorista deve realizar a manutenção preventiva de todo o veículo: amortecedores, molas, freios, rolamentos, entre outros itens.
Deve-se utilizar as medidas de pneus e rodas indicadas pelo fabricante do veículo. As partes do carro foram projetadas para interagirem de forma equilibrada. A utilização de pneus e rodas diferentes altera este equilíbrio.
O alinhamento da suspensão e o balanceamento dos pneus devem ser realizados sempre que o veículo sofrer impactos fortes, na troca de pneus (quando apresentarem desgastes irregulares), na substituição de componentes da suspensão, quando o veículo estiver “puxando” para um lado ou a cada dez mil quilômetros.
Sempre utilizar o pneu indicado para cada tipo de solo. Rodar na cidade com um pneu destinado ao uso em terra (fora de estrada) provocará perdas no consumo de combustível, na estabilidade e na durabilidade das peças do veículo.
Periodicamente, o motorista deve observar o indicador de desgaste da rodagem (TWI). Este indicador, existente em todo pneu, mostra o limite para se efetuar a troca, reduzindo o risco de rodar com o pneu careca. O limite de profundidade do sulco do pneu é de 1,6 milímetro.
O pneu não deve entrar em contato com derivados de petróleo ou solventes. Estes produtos atacam a borracha fazendo com que ela perca suas propriedades físico-químicas e mecânicas.
Roberto Ayala, Gerente de Engenharia de Vendas da Bridgestone, destaca que o cuidado com as condições do veículo é essencial e a manutenção preventiva deve ser realizada periodicamente, submetendo todos os itens de segurança a uma revisão, sempre respeitando as especificações do manual do proprietário.
Realizar a calibragem de todos os pneus ao menos uma vez por semana, de acordo com a indicação do manual do fabricante do veículo, contribui para a segurança do veículo e evita uma redução de até 25% na quilometragem. A pressão adequada contribui para a economia de combustível, evitando que o motor seja sobrecarregado.
Importante também verificar periodicamente o alinhamento de todos os eixos e rodas, ao menos a cada 20 mil km rodados para caminhões e 10 mil km para automóveis, também contribui com a redução do uso de combustível.
O desalinhamento das rodas ou eixos afeta a dirigibilidade e provoca o arraste contínuo dos pneus, fazendo com que o desgaste seja acelerado e anormal, reduzindo a quilometragem em até 25%.
Um conjunto desbalanceado produz oscilações e vibrações tanto estáticas quanto dinâmicas, além de gerar desconforto aos motoristas e passageiros. A falta de correção deste item pode reduzir em até 20% a quilometragem de um pneu.
O emparelhamento, diferença entre as características dimensionais entre conjuntos pneumáticos montados em rodado simples ou duplo de um caminhão ou ônibus também deve ser observado. O motorista deve manter a montagem no eixo dos pares perfeitos, ou seja, pneus da mesma marca, modelo, desenho, calibragem e ciclo de vida – novo com novo, reformado com reformado.
Fique esperto para manter seu veículo sempre em dia e assim, sobrar mais uma graninha no bolso, pois com as altas dos preços em todos os lados, toda e qualquer economia será sempre muito bem-vinda.