Visitar fábricas e campos de provas de montadoras sempre pode render uma boa pauta de carros secretos, que serão lançados no futuro.
Ao abrir suas portas para anunciar a abertura de novos negócios em seu Campo de Provas Tatuí, interior de São Paulo, a Ford exibiu pela primeira vez a jornalistas, em solo brasileiro, o Mustang Mach-E GT. No mesmo espaço, em um galpão, também havia um furgão E-Transit.
A Via Digital estava lá, mas para quem esperava ver o esportivo 100% elétrico rodando por aí, calma lá.
Rogelio Golfarb, vice-presidente da Ford América do Sul, explica que a marca faz investimentos globais em eletrificação de US$ 50 bilhões até 2026 e projeta que 50% das suas vendas sejam de veículos elétricos até 2030.
“Esses modelos, Mustang Mach-E e E-Transit, estão sendo testados aqui em Tatuí, no Brasil, com o objetivo de avaliar o seu comportamento na região da América do Sul e relação com as características dos nossos consumidores”, disse Golfarb.
Ele fez questão de ressaltar de que não se trata de um anúncio de lançamento desses modelos no Brasil. A intenção era reforçar o papel de Tatuí no futuro da mobilidade, testando os produtos mais icônicos da marca.
Sobre o esportivo elétrico
O Mustang Mach-E une a esportividade do cupê esportivo com a versatilidade de um SUV para toda a família.
Nos EUA, o Mach-E é sucesso de emplacamentos e só não vende mais por causa da crise dos semicondutores. Produzido no México, já teve mais de 50 mil unidades comercializadas – em três versões, que custam nos EUA entre US$ 44 mil e US$ 65 mil.
Na versão GT, idêntica à que a Ford exibiu e está em testes no Brasil, o SUV esportivo entrega 487 cv de potência. Com baterias de 91 kWh o Mustang Mach-E GT alcança 418 km de autonomia.
Um dia, certamente, a Ford irá oferecer este ícone em nosso mercado, mas até meados de 2023, quando espera-se que a produção esteja recuperada, isso não deve acontecer.