O lançamento mais importante e aguardado da Fiat será um divisor de águas para a marca, conforme definiu o diretor para a América Latina, Herlander Zola. “A Fiat antes do Pulse é uma. E será completamente outra depois.”
Ao que tudo indica, a tamanha expectativa foi frutífera para a marca de origem italiana. Isso porque é uma das últimas a lançar um SUV – seu primeiro nacional –, em um momento que o mercado está “inundado” desses utilitários esportivos.
Teve tempo de estudar mecânicas e preços. A estratégia é agressiva. O Pulse terá 5 versões entre R$ 79.990 e R$ 115.990. Sob o capô, estreia o novo conjunto com motor 1.0 turboflex de com 130 cv, acoplado à também nova transmissão CVT.
Essa mesma transmissão CVT equipa uma das versões de entrada com motor aspirado 1.3 de 109 cv, o que indica que outros modelos Fiat, como a picape Strada, devem adotar esse câmbio.
Bem equipado
Desde a primeira versão, o Pulse traz faróis e lanternas de LED, piloto automático, ar-condicionado digital, sensor de estacionamento traseiro, sensor de pressão dos pneus e central multimídia com integração sem fio (8,4”).
Fila de rivais
Se chega depois de toda a concorrência, os rivais fazem fila. E a briga vai ser boa. Começa pelo mais próximo, o Volkswagen Nivus, que parte de R$ 105 mil e tem motor 1.0 turbo de 128 cv. O Chevrolet Tracker, também com motor turbo 1.0 e 116 cv, custa R$ 103.780.
O Caoa Chery Tiggo 3X entrega 102 cv em seu motor 1.0 turbo por R$ 96.990 na versão de entrada. O novo Hyundai Creta, recentemente lançado, parte de R$ 114.490 com motor 1.0 turbo de 120 cv.
Diferente de motor, mas próximo de porte, o Nissan Kicks (1.6 de 114 cv) custa a partir de R$ 99.190 (manual).
